24.2.05



por trás do óbvio
______________________________


))) No fundo, a ida de Webber para os Sixers
acaba rendendo frutos para ambos os lados



Como a maioria absoluta das trocas na NBA, a ida de Chris Webber para o Philadelphia 763ers parece, a princípio, ser ótima para um lado e péssima para o outro. A análise mais rasa evidencia que Allen Iverson ganhou um parceiro à altura e o Sacramento Kings deu adeus à elite da liga.

A primeira parte, de fato, faz sentido, mas talvez a negociação não tenha sido tão ruim assim para os Kings. Tudo bem que os três alas usados como contrapartida (Kenny Thomas, Corliss Williamson e Brian Skinner), juntos, não dão meio Webber. Mas o cartola Geoff Petrie não é nenhum idiota.

Longe disso, por sinal.

Petrie sempre fez do Sacramento uma das franquias mais espertas em termos de construir elenco. Há poucos anos, conseguiu montar um timaço, com um belo quinteto titular e um banco respeitável. Era o caminho mais eficiente para chegar ao título.

Só faltou combinar com os Lakers de Kobe e Shaq.

Como o anel de campeão não veio, a equipe começou a se desmantelar. Perdeu reservas de qualidade, desmotivou os astros e ficou ali, num chove-não-molha que não inspira confiança.

Petrie percebeu que o time ficou pequeno demais para Webber e Peja Stojakovic. Optou pelo sérvio, que caminhava para entrar na briga dos MVPs e, de repente, começou a cair de rendimento. A negociação com os Sixers deixou as coisas bem claras:

O Sacramento agora é o time de Peja.

Mike Bibby, um dos mais subestimados armadores da NBA, já se acostumou a não ser tratado como estrela. Vai continuar garantindo o suporte necessário para a equipe crescer. E Stojakovic passa a ser o astro oficial, sem ninguém a lhe fazer sombra.

Com o novo formato do elenco, os Kings provavelmente passarão a ser um time de defesa, o que já deixou de ser má notícia, desde que o Detroit provou a força de uma boa retranca.

Se conseguir escapar das contusões, Webber vai cair como uma luva no Philadelphia. Era tudo que vinha sendo pedido por Allen Iverson, que atravessa uma temporada de MVP e continuava implorando por alguém capaz de ajudá-lo a marcar pontos.

Pelo que a tabela mostra hoje, a equipe estaria fora dos playoffs, na nona posição do Leste. A situação, contudo, não é tão grave assim. Para chegar ao mata-mata numa posição privilegiada, é preciso apenas passar o Boston Celtics, líder da ridícula divisão do Atlântico, onde ninguém supera os 50% de aproveitamento. Os dois times estão praticamente empatados, e quem ficar em primeiro lugar garante a terceira vaga dos playoffs, sem se importar com concorrentes de outras divisões. São essas minúcias surreais da conferência Leste que tornam a missão de Iverson e Webber mais fácil.

______________________________

foto . cnn/sports illustrated

22.2.05



a timidez das estrelas
______________________________


))) Iverson, o MVP, marcou apenas 15 pontos


O All-Star Game passou e ninguém viu. Da minha parte, fiquei limitado a parcos melhores momentos nos programas esportivos. Até o Globo Esporte mostrou um breve resumo do torneio de enterradas. Foi o bastante para perceber o esforço da turma em tirar o evento da pasmaceira recente. Josh Smith pulou carniça com Kenyon Martin, Steve Nash jogou futebol com Amare Stoudemire e a disputa recuperou um ar lúdico que parecia ter sumido definitivamente.

Até na hora de ser burocrático, copiando uma enterrada de Dominique Wilkins, Smith conseguiu ser criativo, trocando de uniforme para homenagear o ídolo. Torneio de enterradas é isso. Mesmo sem LeBron James ou Vince Carter, é preciso se divertir.

O jogo das estrelas em si, este sim, parece ter sido uma bela farsa. O lance mais festejado (a enterrada de Carter usando a tabela) não passa de uma reedição de um movimento de Tracy McGrady. Não satisfeito, o próprio T-Mac tentou fazer de novo, mas só conseguiu uma bandeja tímida.

Allen Iverson, MVP da noite, marcou 15 pontos.

Como assim?

Um jogo em que o melhor em quadra anota 15 pontos não pode ser exatamente um espetáculo do esporte.

Os técnicos festejaram o fato de ver em ação uma garotada consciente, que já cresce com o espírito da competição. Creditam a isso o fato de o público ter visto muito arremesso e pouca acrobacia.

Pura balela.

All-Star Game é palco de oba-oba e isso não significa que os astros não sabem jogar para valer. Ou alguém acha que Jordan, Magic e Bird não sabiam o que era competitividade? Na hora da festa, eles se despiam dos pudores naturais e entravam na brincadeira. É disso que o povo gosta.

Por essas e outras, a manchete da noite não foi nenhum lance espetacular, e sim o fato de o Leste ter interrompido a seqüência de três vitórias do Oeste.

Ora, quem se importa?

Hoje a NBA volta ao clima de competição. Agora sim, é hora de deixar as firulas de lado e partir para a briga rumo aos playoffs. A rodada de logo mais é emblemática para os líderes de divisão.

Três deles pegam a estrada para enfrentar equipes que ainda buscam um lugar confortável na tabela. O Miami Heat vai a Chicago testar a reação dos Bulls, o Boston Celtics visita os Lakers em Los Angeles e o Seattle Sonics enfrenta o Houston Rockets.

O tempo das experiências já passou.

De hoje em diante, a coisa fica séria.

______________________________

foto . nbae

19.2.05



quem não tem cão...
______________________________


))) Sem LeBron, Smith vira
uma das atrações do sábado



No ano que vem, quem sabe. Ainda não foi desta vez que LeBron James cedeu suas habilidade para salvar do ostracismo o torneio de enterradas, que um dia, vocês lembram, foi a preliminar mais interessante do All-Star Game. Dizem que, em 2004, o jovem craque declinou em protesto por ter sido sido barrado na festa dos adultos. Bateu pé feito criança.

Na edição deste ano, a justificativa é bem diferente e mostra que, em apenas um ano, LeBron amadureceu um bocado. O armador do Cleveland, que no domingo jogará com os medalhões no evento principal, desistiu das cravadas de hoje à noite para poupar o tornozelo esquerdo. Fez muito bem.

A pouca idade não impede James de pensar como gente grande. Ele sabe que tem pela frente uma longa jornada, que inclui playoffs e uma possível corrida ao título do Leste. Não é brincadeira. No fim de semana das estrelas, tomou a decisão certa: pegou leve no desafio dos calouros, na sexta, pulou a festa de sábado e guardou energia para o domingo. Pegar firme nos três dias seria arriscado demais.

Além do tornozelo, LeBron tem sofrido com uma gripe incômoda. Na quinta-feira, contra o Minnesota Timberwolves, deixou a quadra no início do quarto período com febre e desidratação. Não conseguiu evitar a derrota de sua equipe, mas ainda assim apresentou números pra lá de saudáveis: 26 pontos, oito assistências e sete rebotes.

A mosca da competição já picou o garoto. Vaidade à parte, era isso que faltava para se inscrever no rol dos grandes atletas da NBA. O resto é com o tempo. Pensar que ele ainda tem pelo menos uma década para evoluir chega a ser assustador.

LeBron agiu certo? Sim. Mas colaborou, de forma indireta, para esvaziar ainda mais o torneio de enterradas, que se tornou um fracasso desde que Vince Carter chocou o planeta em 2000.

Para este ano, justamente quando o All-Star volta a Denver (palco da disputa histórica entre Julius Erving e David Thompson em 1976), chegamos ao auge do marasmo. A esperança recai sobre os dois Smith (Josh e J.R.). Sabe-se lá o que ele podem aprontar. Amare Stoudemire e Chris Andersen, sinceramente, não me empolgam nesse quesito.

Tomara que eu queime a língua.

______________________________

Grande decepção dessa temporada, Carmelo Anthony fez o que deveria fazer na noite de ontem. No desafio dos calouros, chamou a responsabilidade e jogou bonito para a torcida. A partir de segunda-feira, volta ao mundo real com o combalido Denver Nuggets.

______________________________

foto . nbae

18.2.05



serviço porco
______________________________


))) LeBron: show restrito a assinantes


Bem-aventurados os clientes da banda larga. O desprezo histórico da televisão brasileira (aberta, fechada, trancada ou escancarada) jogou o All-Star Game no colo da Globo.com. Sempre otimista, o escritório da NBA para a América Latina disparou o comunicado para imprensa brasileira, festejando a novidade tecnológica.

Só esqueceu de informar que a transmissão se limita aos assinantes do portal. Quem não tem login e senha cai na mesma situação dos sem-TV.

Confirmei a informação na própria Globo.com, e o site deixa isso bem claro, com todas as letras.

Em resumo, o que aparecia como alternativa viável para o papelão da TV (afinal, quase todo mundo tem internet) acabou se revelando um paliativo praticamente inútil, restrito apenas aos assinantes.

Para o público geral, nem migalhas.

Tudo bem que o campeonato de enterradas é uma farsa, os calouros são fracos e o torneio de três pontos é uma chatice. Mas o domingo nos daria a chance de ver LeBron James e Vince Carter brincando no mesmo time. Fica para o ano que vem, e mesmo assim se a mídia brasileira acordar da inércia.

______________________________

foto . nbae

15.2.05



aviso aos navegantes
______________________________

Caros,

O vácuo nas atualizações me força a dar nova explicação. Ando trabalhando forte em mudanças drásticas no Rebote, para que em pouco tempo tenhamos no ar um site completamente remodelado. Espero que o resultado compense a redução no número de textos por aqui. Assim que puder, darei mais detalhes. E prometo voltar a escrever no fim da semana, aproveitando o gancho do All-Star Game.

Abraços,

Rodrigo Alves

______________________________

4.2.05



nos braços do povo
______________________________


))) Justiça tardia: Hill está de volta à elite


Por uma diferença de 65 mil votos, a justiça falou mais alto na edição 2005 do All-Star Game. Foi este o curto hiato que separou Grant Hill e Jermaine O'Neal na disputa apertada pelo posto ao lado de Vince Carter nas alas do Leste. Se tivesse valido apenas o critério estritamente técnico, talvez o resultado fosse outro.

Mas o povo não é bobo.

Na hora de escolher, eram dois os caminhos. O primeiro poderia contrapor os atletas da seguinte forma:

O'Neal, craque de bola, fera no garrafão, 26 pontos e 9.3 rebotes por noite. Hill, fracassado na missão de ser o novo Jordan, médias de 18.9 pontos e 4.5 rebotes.

Ao que parece, não foram esses dados que pesaram. A batalha foi encarada por outro prisma:

O'Neal, suspenso durante 15 partidas por agredir torcedores em Detroit, voltou às quadras antes do tempo graças a uma decisão discutível da Justiça.

Hill, dono de um tornozelo que atravessou quatro cirurgias, dado como morto para o basquete, ressurgiu como peça importante na reconstrução do Orlando Magic.

Em geral, é assim que funciona a cabeça do torcedor. Não basta jogar bem e preencher a tábua de estatísticas com belos números. No esporte, conta muito a empatia, a demonstração de garra, a superação.

E ninguém bate Grant Hill nesse aspecto.

Com uma recuperação quase milagrosa, o ala do Orlando entrou para um seleto rol de atletas que deram a volta por cima e reconquistaram a vaga na elite. Foi assim com Ronaldo, vocês lembram, do joelho esfacelado ao pentacampeonato na Ásia.

Com o tornozelo tinindo, Hill pisa firme na quadra e se torna útil novamente. Seu comparsa Steve Francis, outro pilar do novo Magic, deve ser escolhido pelos técnicos para o banco de reservas. Certamente os dois jogarão juntos por alguns minutos. E a festa será completa em Denver.

O basquete agradece.

______________________________

foto . cnn/sports illustrated

3.2.05



oeste, santo remédio
______________________________


))) Enfim, Miller é um All-Star


Lembro bem que, há dois anos, quando Brad Miller fez sua primeira aparição no All-Star Game, quase tive um troço. Então vestindo o uniforme do Indiana Pacers, o pivô não passava de um gradalhão desajeitado, esculpido para ser terceira ou quarta opção em elencos medianos. Lá estava ele, em 2003, no meio das estrelas, com seis rebotes, cinco pontos, três assistências e uma atuação digna.

No ano seguinte, Miller se transferiu para o Sacramento Kings. Apressado, fiz logo o julgamento: agora ele vai ver o que é bom pra tosse. Pois foi justamente no olho do furacão que o desajeitado se tornou um dos melhores pivôs da liga. Trombando com a elite do garrafão, buscou ali o combustível que faltava para evoluir.

Quando forem anunciados os reservas do All-Star Game deste ano, ele certamente estará listado.

Com todo o merecimento.

A princípio, faz sentido a previsão de que jogadores medianos do Leste podem se apagar quando trocam de conferência. Afinal, teoricamente é mais fácil se destacar em meio à mediocridade. A análise, no entanto, corre o risco de ficar rasa demais.

O que fez Miller melhorar foi justamente a mudança de clima. Passou a atuar entre os melhores, contra os melhores, e adaptou seu jogo para o alto nível que costuma encontrar por aquelas bandas.

Ontem, ele deu mais uma demonstração de que merece estar no jogo das estrelas. Sem Webber, Stojakovic e Mobley, o Sacramento precisou extrair o melhor de Miller para bater o Golden State em Oakland. O pivô não decpecionou: anotou 38 pontos, 17 rebotes, quatro assistências e quatro roubadas. Foi o líder de um time titular que tinha Evans, Barnes e Songaila, e ainda marcou seis pontos no último minuto da prorrogação.

Na avaliação dos internautas, claro, vai dar Yao Ming para o All-Star. Pelo que se vê, contudo, o banco do Oeste estará muito bem servido.

______________________________

foto . nbae

2.2.05



a hora das estrelas
______________________________


))) O All-Star Game de Denver é palco
ideal para um renovado Vince Carter



Meus caros, falta pouco. A três semanas do All-Star Game, a eleição está encerrada. Os chineses já congestionaram a internet, os americanos insistiram nos bambas de sempre, os brasileiros tentaram em vão emplacar Varejão ou Nenê. Quem não votou não vota mais. Amanhã à noite, a NBA anuncia os cinco titulares de cada conferência.

A última parcial, no dia 20 de janeiro, mostrava o Oeste com Yao Ming, Tim Duncan, Kevin Garnett, Kobe Bryant e Tracy McGrady. No Leste, Shaquille O’Neal, Grant Hill, Vince Carter, Allen Iverson e LeBron James. Faz sentido. Em geral, são estes os grandes ídolos do basquete americano, os atletas com maior apelo junto ao público, e é isso que conta na hora de clicar os favoritos.

Aqui deste canto, prefiro tomar outro caminho. Dos 10 titulares que ameaçam emplacar, só assino embaixo de quatro. Se valesse apenas o meu voto, os elencos seriam bem diferentes. Vamos aproveitar, então, para incluir logo na brincadeira os reservas, que serão escolhidos em seguida pelos técnicos da liga. Apresento o listão e um punhado de justificativas. Só para lembrar, respeitei as posições de cada jogador no formulário de votação e evitei improvisar nas posições.

______________________________

))) OESTE

Brad Miller (Kings)
Amare Stoudemire (Suns)
Dirk Nowitzki (Mavs)
Ray Allen (Sonics)
Steve Nash (Suns)

Reservas:

Yao Ming (Rockets)
Kevin Garnett (Wolves)
Tim Duncan (Spurs)
Tracy McGrady (Rockets)
Tony Parker (Spurs)
Shawn Marion (Suns)
Chris Webber (Kings)

Como vocês perceberam, levei em conta o fato de Kobe Bryant estar machucado. Em condições normais, ele brigaria com Ray Allen por uma vaga no time titular. Sem Kobe, temos um quinteto no qual todos os atletas merecem a convocação pelo talento, claro, mas principalmente pelos serviços prestados às suas equipes.

Os chineses que me desculpem, mas Brad Miller tem sido um pivô mais completo que Yao Ming. Jogou muito nas últimas semanas pelo Sacramento Kings e merece estar em quadra no tapinha inicial. Kevin Garnett vem atravessando outra temporada monstruosa, mas não dá para tirar o doce da boca de Dirk Nowitzki ou Amare Stoudemire. O primeiro segurou a onda com a saída de Steve Nash e se tornou um ala ainda mais versátil no Dallas. O segundo, ao lado de Nash, é peça fundamental na escalada vitoriosa do Phoenix. O armador canadense foi a escolha mais fácil: é o MVP da primeira metade do campeonato. Faria uma boa dupla com Allen, que carrega o Seattle nas costas.

Entre os reservas, não há grandes novidades, a não ser, talvez, pelos três últimos. O acende-apaga Tony Parker está mais aceso do que nunca. Marion e Webber, sempre eficientes, pouco aparecem, mas têm sido brilhantes.

______________________________

))) LESTE

Shaquille O’Neal (Heat)
Antawn Jamison (Wizards)
Vince Carter (Nets)
LeBron James (Cavs)
Allen Iverson (Sixers)

Reservas:

Ben Wallace (Pistons)
Antoine Walker (Hawks)
Grant Hill (Magic)
Dwyane Wade (Heat)
Gilbert Arenas (Wizards)
Steve Francis (Magic)
Larry Hughes (Wizards)

Não tive pena de excluir Jermaine O’Neal e Jason Kidd. O primeiro esteve suspenso durante muito tempo e o segundo, além da contusão, não anda em fase tão boa.

Com o fracasso do Detroit Pistons de Wallace, Shaq tornou-se incontestável, assim como Jamison, provavelmente o melhor ala do Leste hoje em dia. Talvez alguém torça o nariz para Vince Carter, mas deixo claro que o Carter da minha escalação não é o do Toronto, e sim o do New Jersey, que vem atuando em altíssimo nível. All-Star Game é palco de show, e ninguém dá mais espetáculo que ele. Invoco o mesmo argumento para justificar LeBron James, que calou a boca dos críticos e explodiu este ano. A briga na armação é cruel. O jovem Dwyane Wade conseguiu se incluir no rol de craques da liga, mas Allen Iverson tem sido um gigante. Com quase 30 pontos, oito assistências e quatro rebotes por noite, quem tem coragem de barrar o baixinho invocado?

No banco, coloquei outros três grandes armadores: Francis, Arenas e Hughes, sem saber se este último estará saudável o bastante para jogar. A implicância com o instável Antoine Walker se justifica, mas os números deixam claro: o sujeito anda gastando bola em Atlanta. E o velho Grant Hill? Não seria ótimo coroar a recuperação gloriosa com alguns minutos no All-Star?

______________________________

Será que esqueci alguém?

______________________________

foto . nbae

1.2.05



devendo satisfação
______________________________

A ausência de uma semana foi por motivo de força maior, mas pode render novidades para o site em breve. Voltamos à carga na quarta-feira, com a bola de cristal devidamente calibrada para o All-Star Game.

Abraços,

Rodrigo Alves