23.9.02
DRAMA LONGE DO GARRAFÃO
Mourning segue lutando contra a doença
Na noite da quinta-feira passada, o técnico e proprietário do Miami Heat, Pat Riley, chegou em casa, ligou a TV e se deparou com a reprise de um jogo do seu time contra o New York Knicks, nos playoffs de 1999. No primeio quarto, o pivô Alonzo Mourning, inspirado, marcou 14 pontos e pegou sete rebotes.
Na tarde da mesma quinta-feira, a diretoria do Miami havia divulgado uma nota à imprensa informando que Mourning está fora do time por tempo indeterminado, devido ao agravamento de seus problemas na medula.
"Fiquei feliz porque ele decidiu priorizar o que considera mais importante: sua mulher, seus filhos, sua saúde, sua vida", disse Riley à agência de notícias Associated Press, sem esconder a tristeza pela doença do amigo.
O drama que a equipe enfrenta na quadra, em busca de um pivô substituto, não se compara ao calvário pessoal do jogador. No ano passado, houve uma pausa no processo de deterioração e ele voltou às quadras. Agora, a doença volta com força e já se fala na possibilidade de um transplante.
Naquele 1999, que viu Mourning no auge da forma, o ala Sean Elliott, do San Antonio Spurs, passou pela mesma situação. Fez o transplante e, sete meses depois, estava jogando de novo (hoje trabalha como comentarista).
Fica a torcida para que a história se repita.
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