29.9.02



UM ARMADOR COM KNICKS-DEPENDÊNCIA




Jackson: felicidade, só em Nova York

Conforme foi anunciado aqui, no Bloco de Notas de quarta-feira, Mark Jackson não morre de amores pelo Denver Nuggets (e vice-versa). Envolvido na troca que mandou Antonio McDyess para Nova York, o armador foi dispensado ontem pelo novo time, antes mesmo de a temporada começar. Aos 37 anos, está prestes a fechar contrato com o Utah Jazz.

O fato é que, das 16 temporadas que Jackson ostenta no currículo, a de 1996/1997 foi a melhor de sua carreira. Curiosamente, foi a única em que ele vestiu a camisa dos Nuggets. Basta olhar os números: as médias de 10.4 pontos, 12.3 assistências e 5.2 rebotes por jogo nunca mais foram superadas pelo jogador. Seriam ótimos motivos para criar uma relação de simpatia com a cidade. Os seis campeonatos defendendo o Indiana Pacers também foram de relativo sucesso. Mas não adianta.

Trata-se de um daqueles casos de homem de um só uniforme. A alma de Mark Jackson pertence aos Knicks e ponto final. É ali que ele se sente à vontade. Tanto que disputou suas cinco primeiras temporadas no time, rodou a liga por oito anos e, em 2000, conseguiu voltar. Acertando com o Utah, vai ser apenas mais um idoso no time de John Stockton e Karl Malone. Chegar ao título será uma missão tão difícil quanto convencê-lo a passar as próximas férias em Denver.

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