26.3.04
... e se?
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))) Sem Kidd, os Nets tornam-se bons rivais
Os dias passam e o gargalo fica cada vez mais apertado. No Leste, o top 3 reina soberano e o resto se engalfinha por posições na tabela. A menos de um mês dos playoffs, a conferência começa a despertar dúvidas. Boa oportunidade para exercitar a imaginação e se debruçar sobre três perguntas singelas. Pensem comigo.
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))) E se o New Jersey começar o playoff sem Jason Kidd? Dá para passar da primeira rodada?
O joelho esquerdo está lá, em frangalhos. Corre à boca pequena nos corredores médicos que os Nets podem singrar o mata-mata com seu maior craque em trajes de passeio. Colapso? Bem possível. Sem Kidd, o esquema do jovem Lawrence Frank cai por terra. Criar uma nova rotação ofensiva sem a visão genial do armador é tarefa para um senhor técnico. Talvez não seja o caso de Frank, ainda é cedo para saber. Kenyon Martin e Richard Jefferson terão de cortar um dobrado, mas, ainda que isso aconteça, não dá para descartar que a zebra pode falar mais alto. A turma do rodapé (Miami, New York, Cleveland, Boston...) está de olhos arregalados.
))) E se o Miami resolve escolher seu primeiro adversário na próxima fase? Vale a pena cair uma posição para pegar um rival em crise?
Sob a tutela de Lamar Odom, o Heat tem seis vitórias seguidas e vive a melhor fase de todo o Leste. Terminar onde está, na sexta vaga, significa enfrentar de cara o embalado Detroit Pistons. Se for difícil subir uma posição, que tal cair uma? Quem acompanha estas linhas há algum tempo sabe que eu repudio qualquer estratégia deste tipo, mas quem garante que Pat Riley pensa como eu? Deslizando para o sétimo lugar, o Miami pegaria um New Jersey sem Kidd. Que tal?
))) E se o New York consegue passar pelo Indiana? Alguém duvida dessa possibilidade?
Na briga de foice pela oitava vaga, não há nada definido. Lá no topo, os Pacers curtem o conforto e analisam possíveis adversários. Posso estar errado, mas algo me diz que eles andam secando os Knicks. Seria um confronto no mínimo interessante. Além da rivalidade que fala por si, teríamos um Isiah Thomas furioso, agora cartola, cutucando os brios de seus comandados e louco por uma vingança contra o time que o demitiu ao fim da última temporada; Stephon Marbury inflado de orgulho por ter levado o New York de volta aos playoffs; o Madison fervendo; e uma equipe inteira ciente de que, batendo o Indiana, teria pela frente Hornets ou Bucks, que atualmente atravessam fase pra lá de confusa. Meio caminho andado para a final da conferência.
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foto . nbae
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