5.3.04
salt lake pede passagem
______________________________
))) Kirilenko começa a ganhar companhia
Jarron Collins, Tom Gugliotta, Andrei Kirilenko, Sasha Pavlovic e Carlos Arroyo. Com esta linha de frente razoavelmente humilde, o técnico Jerry Sloan segue aprontando seus milagres. Desacreditado desde o início do campeonato, o Utah Jazz ainda briga para manter a freqüência nos playoffs mesmo sem Karl Malone e John Stockton.
Logo mais, a equipe recebe o Indiana Pacers com bons motivos para crer na zebra. Nos últimos quatro jogos, foram quatro vitórias. E não pensem os incrédulos que a seqüência se deu no terreno das galinhas mortas. Tombaram diante da turma de Sloan o Seattle Sonics (duas vezes), o Sacramento Kings e o Detroit Pistons.
É bem possível que a alegria tire licença hoje e não volte nas próximas duas rodadas, quando o time enfrenta Blazers e Lakers. A fagulha de boa fase, no entanto, foi o bastante para acender a luz no fim do túnel. A nona posição do forte Oeste significa muito, principalmente quando notamos que o Denver Nuggets (8º) anda tropeçando a torto e a direito.
Ainda é cedo para creditar o mérito à diretoria, mas as mudanças no elenco têm dado certo. Em Salt Lake City, Gugliotta respira ares que não encontrava no banco do Phoenix Suns. Virou titular e, com a confiança da comissão técnica, tem contribuído, não tanto com pontos (média de 3.5) mas com rebotes (5.3). No mínimo, funciona como talismã, invicto desde a chegada à nova cidade.
Na carona do veterano, chegou também o jovem Gordan Giricek, que ainda amarga a reserva, mas pode passear entre os titulares muito em breve. Raja Bell, outra cara nova, abandonou o posto de coadjuvante em Dallas para assumir um papel importante em Utah. No caminho inverso, o pivô Greg Ostertag foi rebaixado para o banco, mas a reação foi surpreendente: como suplente de Collins, o grandalhão tem rendido muito mais.
A esta massa de bolo, adicionamos o talento consolidado de Harpring e Kirilenko. Ainda não seria o bastante, se não fosse a estrela de Jerry Sloan, capaz de devolver aos trilhos uma equipe em frangalhos, que até pouco tempo atrás chorava em prantos a perda de dois ídolos eternos.
Recuso-me a escolher um Cristo para sair do páreo, mas não dá para torcer contra o Jazz nesta corrida rumo ao mata-mata.
______________________________
foto . nbae
Nenhum comentário:
Postar um comentário