5.11.04



deu o óbvio
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))) O limitado Charlotte estreou ontem com derrota


* Da Filadélfia

Passava um pouco das sete da noite e o esloveno Primoz Brezec subiu para disputar o tapinha inicial com Michael Ruffin. Quando os dois voltaram ao chão, o Charlotte Bobcats era, oficialmente, um time da NBA. A trigésima franquia da liga estreou ontem diante de sua torcida e fez bonito durante três períodos, mantendo uma vantagem de um ponto sobre o Washington Wizards. O quarto decisivo, no entanto, recolocou o basquete nos trilhos e selou a vitória dos rapazes da capital.

A exemplo do que havia feito em Memphis na quarta-feira, Antawn Jamison tomou conta da partida. O novo contratado do Washington caminha firme como candidato a melhor jogador da primeira semana de temporada. Até agora, não decepcionou os cartolas que apostaram nele como ponto-chave para reerguer a equipe.

As estripulias de Jamison, na verdade, não importam tanto aqui. O assunto da noite foi a expectativa em torno dos Bobcats, que iniciaram a jornada imersos em total descrédito. A imprensa eletrônica americana passou boa parte do dia avaliando se o Charlotte vai ou não vai quebrar o recorde de pior campanha da história da NBA.

Por enquanto, o título pertence ao Philadelphia 76ers, que venceu apenas nove vezes em 1973. Acredita-se que o elenco dos Cats, entulhado de jovens sem a menos experiência, tem tudo para fazer história pelo avesso. De fato, o risco é assustador.

O que se viu na noite de quinta-feira foi um time com ataque solidário, mas pouco operante. Todo mundo participou da rotação e os pontos foram quase igualmente divididos. O cestinha, com 19 pontos, foi o calouro Emeka Okafor, o único sopro de esperança no meio de todos aqueles atletas medianos. Brezec, Steve Smith, Gerald Wallace e Jason Kapono também se empenharam, mas falta brilho a essa gente. A impressão é que, bem armado, qualquer quinteto de pelada consegue bater o caçula do basquete profissional americano.

É o preço da estratégia do dublê de técnico e cartola Bernie Bickerstaff, que optou por gastar pouco no começo da escada e colher os frutos lá no alto. O problema é que, antes de pisar no segundo degrau, a franquia pode ganhar, ainda este ano, o carimbo do fracasso.

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))) Nash e os Suns visitam os Sixers esta noite


Chove, chove e chove na Filadélfia. Ainda não deu para botar o nariz fora do hotel. Espero que o tempo melhore, porque logo mais tem Sixers x Suns no Wachovia Center. As duas equipes vêm embaladas por vitórias na primeira rodada e devem promover um grande embate.

Jogando de uniforme laranja, o Phoenix bateu o Atlanta Hawks na America West Arena graças aos 23 pontos de Amare Stoudemire, que jogou de pivô. Gostei da estratégia do técnico Mike D’Antoni, optando por um quinteto titular mais leve, sem Jake Voshkuhl ou Maciej Lampe. Shawn Marion e Quentin Richardson formaram a ala enquanto Steve Nash dividiu a armação com o promissor Joe Johnson. É difícil reunir no mesmo elenco jogadores tão versáteis como Marion, Richardson e Johnson. Por isso D’Antoni não pode se dar ao luxo de escalar um grandalhão desengonçado embaixo da cesta enquanto gente habilidosa esquenta o banco.

Leandrinho foi o reserva que mais jogou. Marcou 9 pontos, deu três assistências e acabou pendurado com cinco faltas. Com o tempo, o brasileiro pode se tornar peça fundamental na rotação ofensiva dos Suns.

O Philadelphia fez ainda mais bonito. Foi a Boston e arrancou uma vitória dramática em pleno Fleet Center. Allen Iverson anotou 30 pontos e ainda distribuiu seis passes, cumprindo a cartilha que agora lhe cabe: pontuar e criar jogadas para os companheiros. Se conseguir manter esse ritmo, deve levar seu time aos playoffs sem sustos. Na quarta-feira, ele contou com a ajuda valiosa do jovem Kyle Korver. Juntos, os dois promoveram uma bela reação no quarto período. O triunfo teve sabor especial para o técnico Jim O’Brien, que treinou os Celtics nos últimos quatro anos e saiu de lá por causa de divergências com o cartola Danny Ainge. Logo na estréia à frente dos Sixers, teve a oportunidade de se vingar do ex-time.

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Por mais um desses fenômenos inexplicáveis da informática, meu laptop-poltergeist resolveu ganhar vida e, sozinho, se conectou à internet. Sem cabos, sem Kinko’s, sem Starbucks ou o que o valha. Estou no quarto do hotel, navegando tranqüilamente, sem pagar um tostão. Deve ser o tal wireless que o Texano citou outro dia.

O fato é que, se a conexão fantasma se estender ao ginásio, vou atualizar o site logo mais ao vivo, durante o jogo, de olho na quadra e com a maquininha no colo. A partida começa às 19h daqui, 22h daí, mas pretendo mandar algumas linhas bem antes disso. E conto com a presença de vocês, claro, para não ficar falando sozinho. Caso o poltergeist me abandone, escrevo na manhã de sábado. Até.


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fotos. nbae

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