16.1.05
herança atrasada
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))) Ex-times de Jordan, os Bulls de Curry
e os Wizards de Arenas voltam a vencer
No sossego da aposentadoria, Michael Jordan deve estar feliz. As maiores seqüências de vitórias na NBA hoje pertencem justamente às duas equipes que tiveram a honra de contar com o rei em suas fileiras. Acostumados a freqüentar o rodapé da tabela nos últimos anos, Washington Wizards e Chicago Bulls começam a colher os frutos da renovação e finalmente experimentam o sabor da vitória.
Se o campeonato terminasse hoje, os dois estariam nos playoffs, até com chances de confronto direto na segunda rodada. Seria bonito de ver, mas vamos deixar as previsões na gaveta.
Por enquanto, ficamos com a série de sete triunfos dos Wizards, que ontem bateram o líder-mor da liga, e a ressurreição dos Bulls, que venceram a sexta seguida em cima de um velho rival.
Na capital dos Estados Unidos, a torcida que lotou o MCI Center promoveu uma sessão de histeria no minuto final da partida contra o Phoenix Suns. Sem Steve Nash, os bambas do Oeste não conseguiram segurar Juan Dixon e Gilbert Arenas, que comandaram uma corrida de 16-0 no quarto período e selaram o placar de 108-103, sob o barulho ensurdecedor que vinha das arquibancadas.
Em Chicago, o jogo coletivo venceu mais uma vez. Diante do New York Knicks, o time treinado por Scott Skiles teve quatro atletas envolvidos na jogada final. O calouro Andres Nocioni bloqueou um chute de Trevor Ariza e Tyson Chandler evitou que bola saísse pela lateral. Conseguiu achar Kirk Hinrich, que passou para Nocioni e ligou o contra-ataque. Por fim, a bola chegou às mãos do jovem grandalhão Eddy Curry, que partiu para a cesta e converteu a bandeja, fechando a partida em 86-84.
Tanto Wizards como Bulls desprezaram soluções mágicas para crescer. A tática é arriscada e pode jogar as equipes no buraco, como de fato aconteceu nesses dois casos. Em compensação, surte efeito quando menos se espera. Basta que a química se estabeleça e cada jogador perceba sua função em quadra. Às vezes basta um ou outro reforço (Jamison em Washington, os calouros em Chicago) para criar a fagulha que faltava. Que continue assim.
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Brasil 1: Com a lesão de Nash, Leandrinho fez diante do Washington sua primeira partida como titular este ano. Substituindo o líder da liga em assistências (10.9 por noite), o armador brasileiro saiu de quadra sem ter dado um passe decisivo sequer. Errou sete dos primeiros oito arremessos e mostrou que a torcida precisa rezar pela volta rápida do canadense, se não quiser ver crescer a série de três derrotas.
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Brasil 2: Nenê está de volta ao noticiário, desta vez pela porta dos fundos. A briga com Olowokandi não acrescenta nada à carreira do ala-pivô e nem mostra que ele é mais macho que os outros. Num saldo bizarro, só lhe rende quatro jogos de suspensão e uma mancha na imagem, em tempos de tolerância-zero na disciplina da liga.
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Velhice: Se não me engano, alguém falou outro dia na caixa de comentários que Lenny Wilkens está ficando gagá. Ontem, após a cesta de Eddy Curry, com três segundos no relógio, ele pediu tempo, reuniu a turma e armou a jogada decisiva para... Nazr Mohhamed! “Queríamos que a bola final estivesse com Nazr. Assim iríamos para a cesta e poderíamos cavar uma falta. Foi essa a alternativa que eu julguei ideal.” Cheio de moral, o pivô recebeu a bola, bateu para dentro e levou um toco de Tyson Chandler. De fato, parece que a idade está chegando no banco dos Knicks...
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fotos . nbae
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