6.1.05



a noite dos primos pobres
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))) Wallace não deixou Szczerbiak se criar


No primeiro ataque do jogo, o ala Gerald Wallace pegou três rebotes ofensivos e abriu o placar com uma enterrada raivosa.

Na metade do terceiro período, Steve Francis e Grant Hill combinaram 22 pontos numa corrida que fechou o caixão do adversário.

Eram duas partidas diferentes, unidas apenas pela necessidade de superação. Os medalhões que nos desculpem, mas a noite de quarta-feira pertenceu aos primos pobres da NBA.

Em Charlotte, os Bobcats vinham de seis derrotas seguidas e tinham pela frente o Minnesota Timberwolves, que fez a melhor campanha do ano passado. O modesto Wallace não tomou conhecimento de Garnett & Cia. Com jogadas furiosas e garra de sobra, marcou 21 pontos, pegou 12 rebotes e deu à franquia estreante sua vitória mais significativa nesta breve existência.

No vestiário, os companheiros fizeram festa, mas o ala, ex-Sacramento Kings, preferiu manter o discurso humilde. "Não há superastros neste time. Precisamos nos manter consistentes durante os quatro períodos, e hoje fizemos um belo trabalho", avaliou, enquanto os outros atletas gritavam que ele teria de pagar o jantar para todo o grupo.

Contra um elenco povoado de estrelas, o Charlotte realmente não se intimidou. Anotou 22 dos últimos 26 pontos do jogo, fechou o placar em elogiáveis 102-84 e abriu crise nos Wolves, que perderam as quatro últimas. Enquanto Wallace se esquivava dos elogios, Garnett pegava pesado na autocrítica: "Todo mundo tem de se olhar no espelho, inclusive eu. Preciso produzir mais e perceber o que tenho feito de errado".

Devia dizer isso diretamente a Latrell Sprewell, que voltou a ser o come-e-dorme de antes, com as piores médias de pontos, rebotes, roubadas e assistências em 13 anos de carreira.

Em Orlando, a situação foi parecida, em escala diferente. Se o Magic não está tão mal quanto os Bobcats, os Sonics estão bem acima dos Wolves, o que valoriza a vitória de ontem. Após quatro tropeços feios, o Orlando decidiu lavar a alma justamente contra o Seattle, que briga no topo da tabela.

Herói da vez, Francis saiu de quadra com 35 pontos, 11 rebotes e seis assistências. Com a ajuda do escudeiro Grant Hill, comandou o rolo compressor, atropelando os rivais do Oeste e fechando o jogo relativamente fácil em 105-87.

Zebra no esporte é assim mesmo, nunca avisa quando vai aprontar.

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O Phoenix Suns derrotou o Minnesota, entrou no avião, se mandou para o Texas e atropelou o Houston. Com tiros cirúrgicos de três, nem precisou dos serviços completos de Amare Stoudemire. Time versátil é isso aí: vence até cansado e com o protagonista a meia-bomba.

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foto . cnn/sports illustrated

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