3.2.04
entrevista: keith van horn
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))) “Jogar em NY é o máximo”
Em dia de anúncio dos reservas do All-Star Game, o nome de Keith Van Horn passa longe do noticiário. Desde que entrou na NBA, em 1997, o ala enfrenta o descrédito dos críticos e, apesar de números pra lá de razoáveis, não consegue cruzar a porta da elite da NBA. Após seis temporadas, sendo cinco na vizinha New Jersey, Van Horn caiu justamente no caldeirão de uma das torcida mais exigente da liga. Em Nova York, não chega a ser brilhante. As médias de 16.6 pontos e 7.2 rebotes por noite, no entanto, surpreendem os detratores e ilustram o bom momento de um atleta que, vez por outra, carrega o time nas costas. Em entrevista ao escritório da NBA para a América Latina, o ala de 28 anos fala sobre o novo desenho dos Knicks e a pressão da torcida no Madison Square Garden.
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Como está sua primeira temporada em NY?
As coisas estão bem. Tivemos um começo de campeonato meio devagar, mas meu nível individual tem melhorado muito, equiparando-se ao da equipe, e agora tudo está muito melhor.
Como tem sido o processo de adaptação à cidade, depois de deixar o Philadelphia?
Estou feliz em Nova York, é uma cidade fascinante para viver e jogar. O lugar me encanta. Já morei alguns anos aqui quando estive em New Jersey, sei que é uma parte do país da qual todo mundo pode desfrutar, se não para jogar basquete, apenas para viver. Jogar em Nova York é o máximo.
Como vê a chegada do craque Stephon Marbury à equipe?
Ele chegou com um grande sorriso para o primeiro treino e nós gostamos muito disso. Marbury tem colaborado muito e, com seu talento, tem feito várias jogadas importantes, colaborando para que possamos vencer mais partidas.
E Lenny Wilkens? O que significa tê-lo como técnico na beira da quadra?
É simplesmente um honra jogar para um dos melhores treinadores da história da liga.
Com as recentes mudanças, você sente alguma diferença na equipe? É grande a pressão?
É sempre tenso jogar no Madison Square Garden. Os fãs são exigentes e querem ver o time ganhando. Nas últimas semanas, temos tido algumas vitórias importantes e a resposta por parte do público é animadora. Fica agradável jogar assim. Estamos um pouco mais tranqüilos e acho que isso se reflete na quadra.
Até onde você esse grupo pode chegar?
Estamos trabalhando forte para continuar ganhando. Estamos nos acostumando a jogar juntos, o que é uma questão de tempo. Mas o futuro é promissor, gostaríamos de ver esta equipe lutar nos playoffs.
Olhando para trás, você tem saudades de atuar ao lado de Allen Iverson?
Jogar com ele é algo especial. Além de ser um grande homem, é um excelente atleta, que torna as coisas bem mais fáceis. Espero que o Philadelphia 76ers tenha um bom ano, a verdade é que deixei muitos bons amigos por lá.
O que pensa sobre a tendência da NBA de se tornar mais global a cada ano?
Por causa de todos os excelentes jogadores que chegam aqui, a liga é reconhecida mundialmente. São poucos os países no mundo que não conhecem algo da NBA, e tenho muito orgulho de representá-la. Não sei como será o futuro. Fala-se em expansão e não tenho idéia de como podem fazer logisticamente. Mas penso que, com certeza, no futuro a liga terá equipes na Ásia e na Europa.
Quais são os seus estrangeiros favoritos?
São muitos os que tiveram um verdadeiro impacto na liga, como Peja Stojakovic, Dirk Nowitzki, Pau Gasol, Manu Ginobili. Todos agora são estrelas de suas equipes. Capturam a atenção dos fãs, são seguidos em todas as arenas e fazem muito para seus times.
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foto . nbae
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