7.6.03



:::: BLOCO DE NOTAS ::::

Todo sábado, um passeio rápido pela liga




Jason Kidd voltou à carga, e o New Jersey também



SR. DEFESA - Para o bem do basquete, aquele toco fantástico no jogo 1 foi apenas um aperitivo. A esta altura do campeonato, quando ninguém esperava, as finais da NBA tiraram da sombra um velho herói. Dikembe Mutombo está de volta. Os 4 pontos, 4 rebotes e três bloqueios registrados na tábua fria dos números não dizem muita coisa. Mas a simples presença do veterano pivô no garrafão incomodou um bocado o MVP Tim Duncan e deu novo gás ao New Jersey Nets, que empatou a série em 1-1. “É impossível parar Duncan, mas se encontrarmos um meio de diminuir seu ritmo, teremos sucesso na série. Foi o que aconteceu hoje. Nós o fizemos pensar duas, três vezes antes de qualquer movimento”, celebrou Mutombo, que voltou a ilustrar seus tocos com o folclórico gesto negativo do dedo indicador.

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SR. ATAQUE - Enquanto o gigante africano garantia a força defensiva, Jason Kidd aproveitou para estrear nas finais. Marcou 30 pontos, incluindo os últimos sete de seu time na partida. No quarto período, inibiu a reação do San Antonio e acertou uma seqüência de lances livres para selar o triunfo. Seu rival francês também não fez feio. Tony Parker anotou 21 pontos, 5 rebotes e 5 assistências. Stephen Jackson, que havia convertido quatro de seis bolas da linha de três pontos, errou a última por muito pouco. Poderia ter conseguido a vitória para sua equipe, mas deu azar. Acontece.

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DESPERTADOR - De agora em diante, é bom que a torcida do New Jersey grite bem alto. Se Kenyon Martin e Richard Jefferson não acordarem logo, o time pode se enroscar em maus lençóis. Vale ressaltar que o empate arrancado no SBC Center não torna o time de Byron Scott favorito ao título. Como já foi dito aqui, derrotar um adversário de alto nível três vezes seguidas é uma missão quase impossível. Além do mais, não custa lembrar que os Spurs perderam em casa para Phoenix e Dallas, e nem por isso deixaram de avançar. Ou seja, o caminho está aberto para ambos os lados.

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DANÇA DAS PRANCHETAS - Jeff Van Gundy está cada vez mais próximo do Texas. Desde quinta-feira, o ex-técnico do New York Knicks negocia com a diretoria dos Rockets, que o elegeu como substituto ideal para Rudy Tomjanovich. Enquanto Van Gundy analisa a proposta de um contrato a longo prazo, sua esposa, Kim, já roda a cidade de Houston procurando um lar para a família e uma escola para os filhos. Rick Carlisle, demitido injustamente do Detroit, anda conversando com Clippers e Wizards. Destino lamentável para um sujeito que acumula dois títulos da divisão Central.


:::::::: :::::::: Z O N A . M O R T A :::::::: ::::::::

Segue a novela Gary Payton. Nos últimos dias, o armador teria manifestado interesse em se mudar de mala e cuia para Portland. A decisão ainda depende de quem vai ocupar o posto de gerente dos Trail Blazers.

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Karl Malone, por sua vez, falou abertamente que seria um prazer jogar em Dallas no próximo ano. Um a um, os reforços do Los Angeles vão tomando rumos diversos.

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E por falar nos Lakers, uma cirurgia no ombro direito deve tirar Kobe Bryant do Pré-Olímpico de Porto Rico, em agosto. O craque disse ter atuado sob fortes dores desde o início da série contra os Wolves até a eliminação frente aos Spurs.

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Logo mais, John Stockton se despede oficialmente do basquete com uma cerimônia no Delta Center, em Salt Lake City. Discreto por natureza, o armador relutou para aceitar a festa-homenagem. Acabou cedendo, para felicidade geral dos fãs de Utah.

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(Foto – CBS Sportsline)

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