2.12.03



entrevista: baron davis
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))) “Não me preocupa mudar de conferência”


Na manhã de ontem, Baron Davis foi eleito pela NBA o jogador do mês na conferência Leste. Entrando no que parece ser o auge de sua carreira, o armador do New Orleans Hornets é o terceiro melhor da liga em pontos (24.3) e assistências (8.2), além de ser o segundo maior ladrão de bolas da liga. Para comemorar o prêmio, a tabela reserva aos Hornets dois jogos seguidos contra o lanterna da liga (hoje em Orlando, amanhã em New Orleans). A entrevista ao escritório da NBA para a América Latina reserva pontos relevantes, como a mudança iminente para o Oeste e a troca de Paul Silas por Tim Floyd.

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Você começou esta temporada mostrando alto nível de talento. Já tem gente dizendo que seu basquete tem sido de MVP. O que você fez durante o verão?
Foi uma combinação de varias coisas. Trabalhei muito a minha parte física, e mentalmente estou me preparando para cada partida como se fosse a última. A concentração em cada jogo é muito importante. Sei que tenho grande responsabilidade e quero mostrar a mim mesmo que posso melhor a cada dia.

O New Orleans sofreu algumas mudanças para este campeonato, e a principal delas foi as entrada do técnico Tim Floyd no lugar de Paul Silas. O que achou desta troca?
Temos uma boa equipe. Adquirimos alguns jogadores experientes, como Darrell Armstrong. Acho que o novo corpo técnico se adaptou bem e os atletas estão respondendo a essa adaptação.

Apesar do bom trabalho, os Hornets perderam para equipes que, no papel, estão alguns degraus abaixo. Esse tipo de derrota prejudica muito a campanha?
Sim, prejudica. Temos de nos concentrar e não podemos deixar escapar essas vitórias. No fim da temporada, são elas que nos dão a margem necessária para, por exemplo, obter a vantagem de jogar em casa nos playoffs. Contra rivais de alto nível temos jogado bem, mas precisamos aprender a ter essa mesma motivação contra as equipes que estão abaixo de nós.

Na temporada 2004-2005, o New Orleans será transferido para a forte conferência Oeste. Como você vê essa mudança?
No fim das contas, vai ser bom. O Oeste tem equipes de alto nível e vamos enfrentá-las mais vezes durante o campeonato. Essa responsabilidade vai exigir que os atletas estejam mais concentrados e joguem sempre em seu melhor nível. Não me preocupa mudar de conferência.

O próximo All-Star Game será em Los Angeles, cidade onde você nasceu. Uma possível convocação terá um sabor especial para você?
Muito especial, mas ainda vai ser difícil conseguir 50 ingressos para minha família e meus amigos (risos). Se tiver a sorte de viver essa experiência, vou curtir muito e não esquecerei jamais. De todo modo, para chegar lá tenho que continuar jogando bem e, o mais importante, meu time precisa continuar ganhando.

Durante o último verão, você teve a oportunidade de visitar México, Panamá e República Dominicana, numa turnê organizada pela NBA. Como foi essa experiência?
Foi uma viagem espetacular. Gostaria de ter ficado mais tempo em cada país, mas tenho lindas lembranças da turnê. As pessoas foram geniais e nos receberam com muito afeto.

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Só para lembrar, hoje à noite tem Carmelo x LeBron na TV. Absolutamente imperdível.

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foto . nbae

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