17.12.02
PAPÉIS TROCADOS
Nenê Hilario faz o que pode, mas o Denver...
Um dia após Michael Jordan sentir o gosto azedo do fracasso, Nenê Hilario saboreou uma generosa pitada de sucesso. No domingo, contra o Toronto Raptors, o maior jogador de todos os tempos marcou apenas dois pontos, registrando a performance ofensiva mais inexpressiva em seus 15 anos de basquete. Na segunda-feira, contra o Philadelphia 76ers, o pivô brasileiro fez o oposto: anotou 23, a melhor marca de sua curta carreira.
Jordan foi um entrave, mas o Washington Wizards venceu sua partida. Nenê foi um herói, mas o Denver Nuggets perdeu mais uma, a quinta seguida.
Como se não bastasse o elenco medíocre, o Denver ainda tem o azar de estar justamente no Meio Oeste, divisão mais forte da NBA. Ou seja, a tabela prevê mais confrontos com Dallas, San Antonio, Houston, Minnesota e Utah (todos estes entrariam nos playoffs se o campeonato terminasse hoje). Mesmo quando Nenê está afiado, o conjunto põe tudo a perder. Resultado: a rotina de derrotas jogou a equipe na lanterna da conferência.
O Washington, por sua vez, parece desprezar a sorte de jogar no Leste. Mesmo se mantendo na zona de classificação (8º lugar), não consegue ultrapassar Orlando e Philadelphia, que andam mal das pernas. Nas últimas dez partidas, foram seis derrotas. Se Jordan não fizer a diferença, pode acabar ao lado de Nenê, num sofá confortável, assistindo à segunda fase pela televisão.
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