15.2.03
:::: BLOCO DE NOTAS ::::
Todo sábado, um passeio rápido pela liga
Do orgulho à confissão: Malone queria
ter jogado o All-Star Game em Atlanta
GOSTO AMARGO - Karl Malone finalmente engoliu o orgulho e admitiu que ficou chateado por não participar do jogo das estrelas, sua primeira ausência desde 1988. Dias antes da festa, ele anunciou que não aceitaria um possível convite para substituir o contundido Chris Webber, porque já havia programado uma viagem com a família. Agora, o discurso mudou. “Houve uma certa decepção. Foi estranho descansar naquele fim de semana”, disse ao jornal Salt Lake Tribune. “Mas enquanto eu for um All-Star para meus companheiros de time, estarei satisfeito.” Nesse ponto, ele não precisa se preocupar. Aos 39 anos, o Mailman atravessa uma ótima temporada, mantendo a média de 21 pontos e 8 rebotes por jogo. Ao lado de John Stockton e dos jovens Matt Harpring e Andrei Kirilenko, ele comanda o inesperado ressurgimento do Utah Jazz rumo à próxima fase.
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ABRAM ALAS - Os rapazes do Golden State estão levando a sério esse negócio de playoff. Desde que Gilbert Arenas e Jason Richardson brilharam no fim de semana do All-Star, a equipe embarcou para uma turnê na estrada e passou a atropelar os oponentes. Nos três primeiros jogos, tombaram Atlanta, New York e Toronto. De carona com o Los Angeles Lakers, os Warriors já pensam seriamente na classificação, aproveitando a má fase de Houston e Phoenix.
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SEM NOVIDADES - Faltam apenas cinco dias para a data-limite das trocas. Quem espera grandes surpresas deve se decepcionar. Muito se falou nas saídas de Gary Payton, Keith Van Horn, Eddie Jones e Latrell Sprewell. No entanto, é bem provável que eles continuem onde estão, pelo menos até julho. Entre os que realmente devem mudar de uniforme, não há ninguém da elite. Derrick Coleman, Steve Smith, Danny Fortson, Austin Croshere e Theo Ratliff já começaram a arrumar as malas.
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DELICADEZAS - Na última quarta-feira, Clippers e Wizards mediram forças no Staples Center. Pela manhã, o clima ferveu quando os times dividiam o ginásio para os treinos preliminares. O veterano Charles Oakley, do Washington, e o técnico Alvin Gentry, do Los Angeles, só não partiram para a agressão física porque a turma do deixa-disso impediu. Aos gritos, os dois trocaram xingamentos por um bom tempo. A rixa é antiga. Em dezembro, Gentry dedurou Oakley à direção da NBA por ter agredido um jogador dos Clippers (Jeff McInnis, hoje em Portland) antes de uma partida. Na ocasião, o ala pegou três jogos de suspensão e pagou multa de US$ 10 mil.
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BOXE À VISTA - Por falar em duelos individuais, Kenyon Martin, do New Jersey Nets, já disse que está ansioso pela partida contra o Orlando Magic, na próxima semana. No último confronto entre as equipes, uma cotovelada de Andrew DeClerq fez um estrago no nariz de Martin, que não hesita em acusar o adversário. “Ele fez de propósito. Sei quando um jogador faz uma coisa dessas intencionalmente.” Eu, se fosse DeClerq, pediria ao técnico Doc Rivers para ficar no banco servindo Gatorade.
:::::::: :::::::: Z O N A . M O R T A :::::::: ::::::::
A Reebok tentou, tentou, tentou, e acabou desistindo de Kobe Bryant. O jogador, que durante seis anos foi patrocinado pela Adidas, continua flertando com a Nike.
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Bom sinal para o Sacramento: Bobby Jackson está recuperado da lesão na mão esquerda.
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O bom velhinho Danny Manning, ausente da NBA desde o ano passado, assinou com o Detroit Pistons.
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Ontem, a partida da TV deixou claro. Se Tracy McGrady tivesse o mínimo de ajuda, seria difícil segurar o Orlando. Contra o Philadelphia, seus 37 pontos foram sepultados pela incompetência dos companheiros.
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(Foto - Kent Horner/NBAE)
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