15.10.03
luz verde no canadá
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))) Vince Carter está disposto a se
desdobrar para chegar aos playoffs
Um astro de volta à velha forma; a disposição de um calouro promissor; um veterano livre das contusões; as idéias de um novo técnico. Está aí a receita do sucesso para o Toronto Raptors nesta temporada. Pode até ser que o bolo desande, mas a diferença em relação ao quadro deprimente do ano passado é incontestável.
A começar por Vince Carter, reabastecido pelas boas atuações no Pré-Olímpico e disposto a voltar a ser aquele antigo líder, coisa que a torcida canadense não vê há muito tempo. Uma amostra da nova fase foi dada na noite de domingo, quando Carter marcou 28 pontos na vitória sobre o Detroit Pistons.
O segundo cestinha da noite foi o novato Chris Bosh, quarta escolha do último draft. Com 17 pontos, sete rebotes e dois tocos, ele mostrou que, a partir de agora, Antonio Davis terá uma companhia decente embaixo da cesta. Dizem que Bosh é o novo Kevin Garnett. Pois hoje ele vai estar diante do próprio, quando Raptors e Wolves se enfrentarem em partida amistosa. Chance de ouro para mostrar serviço.
Contra o Minnesota, também estará em quadra o veterano Lamond Murray, um sujeito que o torcedor se acostumou a ver de terno, sentado no banco. Aparentemente livre das contusões, ele terá importância fundamental para orientar garotos como Bosh, Michael Bradley e Jerome Moiso. De quebra, vai contribuir com pontos valiosos aqui e ali. Foram 12 contra o Detroit e 14 na estréia da pré-temporada, contra o Washington.
À beira da quadra, quem comanda esta turma é Kevin O’Neill, ex-assistente de Jeff Van Gundy (em Nova York) e Pat Riley (em Miami). A idéia, assumida publicamente, é fazer uma mescla dos dois estilos: “Vamos tentar jogar da mesma forma que os Knicks de Jeff e o Heat de Riley.” Isto significa um bocado de preocupação com a defesa e paciência de monge para trabalhar a bola no ataque.
A missão de chegar aos playoffs ficaria um pouco menos difícil se a diretoria reforçasse uma ou outra posição. A armação, por exemplo, sofre de uma carência crônica que se arrasta há anos. Em todo o elenco, não há sequer um atleta de peso para organizar o jogo. Williams, Brunson e Palacio são fracos, muito fracos.
Mas nem esta deficiência parece capaz de frear o ânimo em Toronto. Que venham as acrobacias de Carter. E com elas as vitórias, se possível.
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Por falar em Minnesota, a equipe não teve Latrell Sprewell e Michael Olowokandi na derrota para o Atlanta, segunda-feira. O cestinha dos Hawks, vejam só, foi Stephen Jackson, ex-San Antonio, com 21 pontos.
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Ainda pensando em se reforçar, o Chicago Bulls está de olho em Tyrone Hill, que continua com passe livre. Para os garotos Eddy Curry e Tyson Chandler, seria ótimo ter um veterano nos calcanhares.
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foto . cbs/sportsline
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