23.11.03



. bloco de notas
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todo sábado, um passeio rápido pela liga

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))) Davis não é solução para os Bulls


f u r a d a

Enfim, o Toronto Raptors venceu fora de casa. Foi no sábado, contra o New Jersey Nets. Nem assim o técnico Kevin O’Neill sossegou, e fortes negociações continuam à vista. Não se fala em outra coisa a não ser a troca de Antonio Davis por Jalen Rose. Mais seis cabeças devem entrar na barca: Donyell Marshall, Eddie Robinson, Marcus Fizer (Chicago), Jerome Williams, Morris Peterson e Lamond Murray (Toronto). Com alguma boa vontade, podemos dizer que os coadjuvantes se equivalem. Entre os protagonistas, contudo, vai uma longa distância. Se os Bulls querem se livrar de Rose, que procurem alguém melhor que Davis. Para brigar por rebotes embaixo da cesta, os futurosos Eddy Curry e Tyson Chandler são mais que o suficiente. E os pontos, quem vai marcar? Scottie Pippen? Jamal Crawford? Kirk Hinrich? Ora, faça-me o favor. Rose é disparado o melhor jogador da equipe, e o desafio em Chicago é fazê-lo render em quadra. Bill Cartwright não consegue? Rua nele. Nenhum treinador conseguiria? Então que o substituto seja alguém capaz de manter a produção em alto nível. A solução, definitivamente, não é Antonio Davis.

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d i s p o n í v e l

Outro Davis, o Ricky, é a bola da vez em Cleveland. A saída é dada como certa para breve. Está aí um atleta que se encaixaria bem em várias equipes: atlético, versátil e ofensivo. O caráter é duvidoso e este início de temporada não tem sido muito animador, mas ainda assim vale a pena. Por falar nos Cavs, na sexta-feira LeBron James esteve na nossa TV. Então, o que acharam? Adianto logo que gostei muito do que vi. Os críticos que esperam 40 pontos por noite precisam ter um pouco mais de paciência, mas o garoto realmente é bom de basquete. O que mais impressionou foi o controle de bola nas infiltrações. Mesmo com marcação cerrada em pleno ar, LeBron quase sempre consegue manter o corpo em equilíbrio para concluir a jogada. Isto me lembra alguém que se aposentou há pouco tempo.

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r e f o r ç o

E não é que Brad Miller está se saindo melhor que a encomenda? Parece que os ares do Oeste fizeram bem ao pivô do Sacramento Kings (ex-Chicago e Indiana). Na sexta-feira, ele registrou o primeiro triple-double da carreira. O arremesso de média distância tem funcionado a contento, assim como as assistências cirúrgicas. Ao lado de um Chris Webber saudável, Miller deve formar um dos garrafões mais fortes da NBA. E o time ainda pode se dar ao luxo de ter um Vlade Divac na reserva. Olho neles.

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a b o b r i n h a

Phil Jackson, sempre sereno, andou falando besteira por aí. Em entrevista concedida esta semana, antes da partida contra o New York Knicks, o técnico do Los Angeles Lakers defendeu a extinção da regra que elimina o jogador na sexta falta. A sugestão do mestre-zen é trocar a expulsão pela penalidade de um lance-livre e posse de bola para o adversário em cada infração a partir da sexta. Coincidência ou não, Shaquille O’Neal havia ficado pendurado com cinco faltas nas duas partidas anteriores. Além disso, a nova regra facilitaria a vida dos Lakers contra o famoso hack-a-Shaq (a tática para mandar O'Neal à linha de lances-livres propositalmente).



((((( z o n a ))))) ((((( m o r t a )))))

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* Nem tudo são flores em Denver. Carmelo Anthony e Andre Miller andam se estranhando em quadra. O calouro reivindica um número maior de assistências, acusando o armador de ser fominha. Enquanto isso, os Nuggets mantêm o pior aproveitamento de arremessos em toda a liga (37%).

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* Michael Olowokandi é um fracasso em Minnesota. Não consegue nem igualar a performance de Rasho Nesterovic. Tem gente comemorando a contusão que vai deixar o pivô de molho.

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* Doc Rivers (o técnico) foi limado. John Gabriel (o cartola) segue tranqüilo em seu escritório. E o Orlando Magic continua perdendo.

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* “Com Joe Johnson e Casey Jacobsen, acho que o Phoenix Suns desistiu de mim”, consola-se um triste Penny Hardaway, que, vejam só, tinha acabado de tatuar no braço uma frase sintomática (e enganadora): A tempestade acabou.

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:) APLAUSOS para a turma do Oeste, que vai levando ao extremo a superioridade em relação ao Leste. Das 14 equipes da conferência, só duas (Clippers e Warriors) têm mais derrotas que vitórias. Mesmo assim, as campanhas estão bem longe da vergonha (4-5 e 5-7, respectivamente).

:( VAIAS para Spurs e Nets, que fizeram a última final da NBA, mas ainda não engrenaram este ano. São as duas maiores decepções do campeonato.

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foto . nbae

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